terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

"3 notas"

- Você acaba percebendo que ama certas pessoas só de passar meia hora com elas;
- Muitas pessoas são passageiras. Isso não significa que foi vão. Não significa obrigatoriamente que são desnecessárias e/ou descartáveis;
- É estranho: quando você gosta mas não sabe se deve continuar. Se sim, corre o risco de dar com o nariz na porta, com o choro preso na garganta, com mais uma frustração nessa quase nada vida. Se não, vai ter a impressão de que perdeu o que poderia se tornar uma das melhores coisas do mundo.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Paixão

"Palavra inventada para um suicídio cometido à dois."
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Quando você deixa de querer ser seu para ser do outro, com o outro, pelo outro: 
Dependência ou morte!

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

"Talvez"

"A pessoa gosta de quem a interessa, de quem ela quer. Sem essa coisa de alma gêmea, destino e príncipe encantado. Como se as coisas dependessem somente de cada um." - Era assim em sua cabeça.

Até que você apareceu. Tanta coisa em comum, ao menos na cabeça dela. Não poderia ser mera coincidência. Não na cabeça dela. Era aquilo de estar no lugar certo, na hora certa e encontrar a pessoa certa. "Mas não existe pessoa certa, lembra?" - Mas era a certa, com certeza. E ela se empolgava, se entusiasmava, morria de medo só de pensar em você. E gaguejava e tremia e... aquele frio na barriga.
Estava encantada. Seduzida. Submissa. Perdida. E ciente disso, apaixonada por isso e assustada com isso.

- Era o jeito meio calado, meio extrovertido.
- Não, eram as ideias e os ideias parecidos.
- Não, era o sarcasmo, a ironia. 
- Não, era o desejo e o orgulho. A vergonha e o desejo.
Era perfeito.

Se ele sabia? Se queria? Se sentia o mesmo? Se ia durar? Se existia mesmo "algo" pra durar?" Talvez. Tanto faz ...podia ser pouco, simples e ótimo. Não precisava ser grande, não precisava ser eterno, ela nem queria isso.
Era como uma novidade pra ela, uma droga nova esperando pra ser experimentada. Se o efeito seria rápido? Ela não tava ligando pra isso. Ela queria degustar, mastigar, chupar, engolir, apertar, cheirar, tomar, injetar, foder e sentir. É, sentir. Até ter uma overdose.


“Cara, você não podia existir: é igualzinho a mim! Isso me enoja, sério. Não vai dar certo. Mas eu quero, eu preciso. Acho que já te amo... Isso é um absurdo! Será? Talvez.” - ao menos na cabeça dela.