segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Mais uma de solidão

As esperanças de muitos
São as primeiras que morrem
Esmagadas, pisoteadas
Para que outros, poucos
Consigam um momento de satisfação.

Meus sonhos, meus projetos
Vívidos, sobrevivem a mercê
De uma sociedade que só me quer
Subjulgada, castrada e fragilizada.
Assim perco a motivação.

A encenar no cárcere do ser
Poucos fingem se importar.
Muitos se escondem de si
Em si mesmos, ficando a esmo.
Estamos solitários em aglomeração.