As esperanças de muitos
São as primeiras que morrem
Esmagadas, pisoteadas
Para que outros, poucos
Consigam um momento de satisfação.
Meus sonhos, meus projetos
Vívidos, sobrevivem a mercê
De uma sociedade que só me quer
Subjulgada, castrada e fragilizada.
Assim perco a motivação.
A encenar no cárcere do ser
Poucos fingem se importar.
Muitos se escondem de si
Em si mesmos, ficando a esmo.
Estamos solitários em aglomeração.