Uma sociedade nada gentil
Mais preocupada em punir
Sem refletir nos porquês
O filho deste solo quis fugir
Da sentença de sofrer
Bandido bom é coisa de perspectiva
O menor sem educação
Aprende na escola da vida
Que vale de tudo para conseguir o pão
Ainda que seja uma missão suicida
O playboy com tudo em mãos
Não sabe se satisfazer
Se alia em banquetes com outros ladrões
Rei, rainha, bispo e até oposição
Deixando os peões sem ter o que comer
A justiça de olho na comissão
Deixa livre o playboy corrupto que nega
E finge ser cega
Quando o menor escorrega
E precisa de compreensão
Pro playboy, absolvição;
Pro menor, camburão.