quarta-feira, 20 de junho de 2018

Eu amei-te...

Eu amei-te; mesmo agora devo confessar,
Algumas brasas desse amor ainda estão a arder;
Mas não deixes que isso te faça sofrer,
Não quero que nada te possa inquietar.
O meu amor por ti era desesperado,
Tímido, por vezes, e ciumento por fim.
Tão terna, tão sinceramente te amei,
Que peço a Deus que outro te ame assim.

[Aleksandr Púshkin]