terça-feira, 8 de maio de 2018

15 maneiras para começar o processo de descolonização

 1. Seja transparente com você mesmo sobre as coisas que você sabe e as coisas que você não sabe. A aprendizagem é um processo infinito.
2. Seja acessível com a sua linguagem. Nem tudo precisa parecer uma declaração de tese. Mantenha a linguagem simples. Se você não consegue explicá-lo a uma criança de cinco anos, retrabalhe a sua análise.
3. Entenda as conexões entre a descolonização, o racismo anti-negros, o sexismo, a homofobia e a supremacia branca. Essas estruturas de poder não são mutuamente excludentes.
Aborde culturas não-brancas com a mesma reverência, respeito e importância histórica que sempre 4. foi dada aos sistemas culturais brancos.
5. Não seja um “man-splainer” (“homem-explicador”).
6. Não tome todo o espaço da discussão.
7. Esteja disposto/a a escutar.
8. Todos/as têm o mesmo tipo de privilégio, mas alguns mais do que outros. Confira os seus próprios antes de abrir a boca.
9. Conversas não precisam sempre ser macro. Faça as coisas micro para que você possa ver resultados reais na sua vida.
10. A hierarquia começa de baixo para cima. Até que aquele que está em baixo esteja em cima, não existirá uma equidade real.
11. Responsabilize a você mesmo, seus amigos, e família, sobre qualquer equívoco ou maneiras coloniais de pensar com as quais você se envolve. Não tenha medo de chamar a atenção um do outro.
12. Não deixe que a sua sabedoria seja apenas para se mostrar. Bote-a para trabalhar e trabalhe.
13. Entenda o legado histórico da linguagem que está sendo usada para diminuir diferentes formas de existência.
14. Tenha noção de como o acesso à educação, ou a falta dele, cria reais barreiras sociais.
15. Volte ao ponto número 1.

[por Tari Ngangura em www.goethe.de]