Que da anarquia a humanidade vem!
Vide como esse ideal do acordo invade
As classes todas pelo mundo além!
Que importa que a fração dos ricos brade
Vendo que a antiga lei não se mantém?
Hão de ruir as muralhas da Cidade,
Que não há fortalezas contra o bem
Façam da ação dos subversivos crime,’
Persigam, matem, zombem… tudo em vão…
A idéia, perseguida, é mais sublime,
Pois nos rude ataques à opressão,
A cada herói que morra ou desanime
Dezenas de outros bravos surgirão.”
[José Oiticica]